Infelizmente é comum que de vez em quando ocorram agressões entre as crianças. Diariamente vemos notícias a respeito de casos de agressividade no ambiente escolar, seja com colegas ou professores, a falta de controle emocional se tornou algo recorrente. Mas até quando ela está dentro dos limites da reação não esperada?
A agressividade é compreendida como uma forma da criança se defender, porém precisa ser orientada pelos pais desde os primeiros anos, para não ser algo que venha a trazer efeitos negativos para seu desenvolvimento, inclusive na escola. Nestes momentos difíceis, é preciso trabalhar com paciência e autoridade, pois são duas maneiras de instruir a criança a usar sua agressividade de forma equilibrada, como impulso de determinação.
Apesar da pouca idade, os pais já podem orientar e colocar limites para o filho diante dos primeiros comportamentos agressivos por ele manifestos. Converse com a criança, puni-la pode não ser a melhor solução. Além dela não entender esse limite, os tapas e empurrões dados nos colegas da escola, dois comportamentos comuns até os três anos, podem ter outro significado, como vontade de aproximação.
A ausência de limites, a tolerância excessiva dos pais, a falta de tolerância perante frustrações, violência física ou emocional, ausência de carinho são fatores que provocam comportamentos agressivos, porém é interessante observar também se a criança não está passando por um momento de transformação em sua família, como separação dos pais, ganho ou perda de novos membros na família, seja por nascimento de irmão ou morte de alguém querido.
Se a questão persistir e os pais não conseguirem lidar com as situações por conta própria, vale consultar o pediatra ou um especialista em comportamento infantil. Os sinais de alerta mais comuns para procurar ajuda são: lesões físicas em si mesmo ou para outros (marcas de dentes, hematomas, lesões na cabeça), ataques de agressividade aos pais ou a outros adultos, ser enviado para casa ou ser impedido pelos vizinhos ou pela escola de jogar ou de brincar.
Fonte: Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola